quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Battle Royale: porque Jogos Vorazes é para os fracos....

Oi gente!!Vamos falar sobre algo polêmico hoje? Não, não vamos falar de mamilos! Vamos falar sobre o livro Battle Royale aquele calhamaço de 664 páginas em que 42 alunos devem lutar até que só um sobreviva.....Parece familiar? Pois é meu povo e minha "pova" há uma clara semelhança com a trilogia queridinha da Garota de Pemberley Josana e de muitas pessoas ao redor desse planeta lindo e ovalado: Jogos Vorazes. Já que vocês conhecem o "concorrente" estado unidense (linkado na frase anterior) vamos falar sobre o "concorrente" japonês, ok?


Título Original: バトル・ロワイアル (Romanização: Batoru Rowaiaru)
Título no Brasil: Battle Royale
Autor: Koushun Takami
Editora: Globo Livros
Tradução: Jefferson José Teixeira
Páginas: 664
Ano: 1999
Sinopse: Em 1997, o jornalista e escritor japonês Koushun Takami sofreu uma grande decepção. O manuscrito de seu romance de estreia havia chegado à final do Japan Grand Prix Horror Novel, concurso literário voltado para a ficção de terror, mas acabou preterido. Não era para menos. Embora habituado a tramas assustadoras, o júri se alarmou com a história do jogo macabro entre adolescentes de uma mesma turma escolar que, confinados numa ilha, têm de matar uns aos outros até que reste apenas um sobrevivente. Detalhe: o organizador da sangrenta disputa é o próprio Estado japonês, imaginado pelo autor como uma totalitária República da Grande Ásia Oriental.
O livro, intitulado Battle Royale, só seria lançado em 1999, espalhando um rastro de polêmica – vendeu mais de 1 milhão de exemplares e foi comentado no Japão inteiro. A repercussão foi tão intensa que apenas um ano depois já eram lançadas as adaptações da história para o cinema e para os mangás – mais tarde, viriam sequências tanto na tela grande como nos quadrinhos. O filme, que tem no elenco o ator e cineasta cult Takeshi Kitano, chegou ao Brasil apenas em DVD, enquanto a série em mangá completa foi publicada aqui entre 2006 e 2011.
Para alento de quem assistiu ao filme, acompanhou os mangás ou não fez nada disso – mas adora ficção juvenil de primeira linha – a Globo Livros finalmente preenche a última lacuna: com tradução direta do japonês, assinada por Jefferson José Teixeira, o livro Battle Royale aporta nas livrarias brasileiras na condição de um dos lançamentos mais aguardados de 2014.
A ansiedade se explica pela duradoura permanência de Battle Royale sob os holofotes. Em 2009, ninguém menos do que Quentin Tarantino chegou a eleger o filme como o melhor que viu desde o início de sua carreira de cineasta. Mais recentemente, com o sucesso do blockbuster cinematográfico Jogos Vorazes, não faltaram leitores e espectadores do mundo todo acusando a norte-americana Suzanne Collins, autora do livro em que se baseou a produção de Hollywood, de ter plagiado a história de Koushun Takami.
Apesar de o ponto de partida ser exatamente o mesmo – jovens obrigados a se matar entre si como parte de um jogo –, a escritora alega que só veio a saber da existência da obra japonesa quando o primeiro Jogos Vorazes já estava no prelo. De sua parte, Takami, cordialmente, declarou que não pretende processar Collins, por acreditar que cada livro tem algo novo a oferecer. Independentemente disso, a questão tomou conta da internet, com milhares de páginas de fãs debatendo semelhanças e diferenças entre as obras.
Um ponto comum entre muitas das resenhas é o de que em Battle Royale o autor se aprofunda com mais vigor no desenho psicológico dos numerosos personagens – a turma de estudantes tem 42 pessoas –, trazendo à tona informações sobre a história de cada um como forma de explicar seu comportamento e suas reações diante dos perigos do jogo pela sobrevivência. Na batalha de todos contra todos, há os que enlouquecem, os que se revoltam, os que extravasam os piores instintos, os que buscam se alienar – e até os que assumem com prazer a missão de eliminar pessoas que horas antes eram colegas de classe. Nesse ambiente, o fio do suspense se mantém esticado o tempo todo: é possível confiar em alguém? Do que um ser humano é capaz quando toda forma de violência passa a ser incentivada?
Eu sei, eu sei....A sinopse ficou meu grande,mas foi necessário!

Bem, como vocês puderam perceber Battle Royale é uma distopia que se passa em um estado totalitário chamado República da Grande Ásia Oriental, que, a cada ano, escolhe uma turma de nono ano do ensino fundamental e coloca os 42 alunos que conviveram e fizeram parte da mesma turma, em sua grande maioria, a vida toda para lutarem até a morte. Já pensou? Ter que lutar com seu/sua melhor amigo(a) ou com seu namoradinho de escola? Pois foi isso que Koushun Takami imaginou e colocou no papel. Além disso, no livro acompanhamos os jogos de forma integral já que de tempos em tempos Koushun muda o foco narrativo e apresenta o ponto de vista dos 42 alunos e temos acesso à histórias de vida desses adolescentes.

Como vocês puderam ler na sinopse além de uma versão em livro Battle Royale também pode ser encontrado em filme (assim como Jogos Vorazes) e em mangá, então quem não estiver disposto a ler o livro pode ter uma ideia do que se trata pelas outras duas mídias, mas lembrem-se: as adaptações acabam deixando coisas importantes escaparem e apesar de o livro ser grosso eu consegui ler em uma semana.

Vamos falar sobre as diferenças e semelhança de Battle Royale e Jogos Vorazes? Por favor, sem jogar pedras nem colocar o nome dessa Garota de Pemberley na boca do sapo, ok?

Semelhanças:
-Se passa em um estado totalitário;
-Temos adolescentes em uma ilha se de gladiando até sobrar apenas 1.

Diferenças:
-Os jogos em Battle Royale não são televisionados;
-Tem uma duração menor que os Jogos Vorazes;
-Ocorre um sorteio de turma e não de pessoas individualmente;
-Todo o resto.

Viu? Não são tantas semelhanças assim não é mesmo? Sim, que lê o plot das duas histórias em um primeiro momento pode sim achar que Jogos Vorazes se trata de uma cópia (digo que ele é a cópia já que Battle Royale foi publicado muito antes de Jogos Vorazes) e como o próprio Koushun Takami disse que todos os dois livros tem algo a oferecer! O importante é a diversão de embarcar em um novo mundo!

Agora, se você me perguntar qual o meu preferido tenho que confessar que é o calhamaço japonês, já que, além de mudar o foco narrativo e desenvolver muito melhor os personagens Koushun ainda teve o cuidado de desenvolver o lado político da história. Um desafio para quem resolve ler essas 664 páginas sangrentas é conseguir gravar o nome dos personagens e as características de cada um, mas acredite, é um ótimo exercício para a memória!

Meu conselho para os fãs das duas histórias? Se amem! e leiam as duas histórias antes de tirarem qualquer conclusão, combinado?



Bem por hoje é só!
Beijos
Deborah Mello