No último dia 11 de dezembro estivemos representadas em mais um clube de Leitura da Livraria da Travessa CCBB em parceria com a editora Zahar, discutindo Alice no País das Maravilhas. Foi uma experiência muito gostosa e instrutiva. Trocas de opiniões, visões, interpretações e conhecimentos permearam o encontro. Com mulheres de diferentes idades e experiências, tivemos um debate muito rico a respeito desse clássico que completou 150 anos recentemente e aspectos que ressaltavam o Nonsense, as teorias Existencialistas e o apelo filosófico de Lewis de Carrol foram abordados e discutidos com prazer e leveza num debate que saiu daquele lugar comum do raso e do lúdico. Dois pontos ressaltados nessa famosa obra de Lewis foram a Identidade e o tamanho - abordados pelo autor de forma clara com a resposta da menina para lagarta e para pomba; ora esses aspectos se confundiam, ora se dispersavam.
Falamos um pouco também a respeito da vida do autor, todas as teorias a respeito de suas ações, suas motivações, e sua relação com a pequena Alice, a que inspirou suas histórias. Foi um ponto delicado, que gerou estranhamentos, e até mesmo preconceitos que impediram o desenvolvimento da leitura. Concluímos que a melhor maneira de ler e interpretar alguma obra é estando livre de interpretações externas, como comentários e críticas. Os comentários - em especial os da edição da editora Zahar - são muito úteis e instrutivos mas é melhor deixá-los para depois da primeira leitura.
Outra conclusão a que chegamos foi que, assim como O Pequeno Príncipe, Alice deve ser lido várias vezes e em diferentes fases da vida, e interpretados unidos à experiências pessoais vividas em cada uma dessas fases.
Falamos um pouco também a respeito da vida do autor, todas as teorias a respeito de suas ações, suas motivações, e sua relação com a pequena Alice, a que inspirou suas histórias. Foi um ponto delicado, que gerou estranhamentos, e até mesmo preconceitos que impediram o desenvolvimento da leitura. Concluímos que a melhor maneira de ler e interpretar alguma obra é estando livre de interpretações externas, como comentários e críticas. Os comentários - em especial os da edição da editora Zahar - são muito úteis e instrutivos mas é melhor deixá-los para depois da primeira leitura.
Outra conclusão a que chegamos foi que, assim como O Pequeno Príncipe, Alice deve ser lido várias vezes e em diferentes fases da vida, e interpretados unidos à experiências pessoais vividas em cada uma dessas fases.
Créditos na imagem |
Depois do debate, algumas de nós até decidiu reler o livro em busca de novas interpretações e visões desse País de Maravilhas. E realmente vale a pena. Esta autora já leu a obra mais de uma vez, e assume: momentos diferentes, interpretações diferentes!
Até a próxima, onde discutiremos Sherlock Holmes. Desde já, estão todos convidados!