
Falamos um pouco também a respeito da vida do autor, todas as teorias a respeito de suas ações, suas motivações, e sua relação com a pequena Alice, a que inspirou suas histórias. Foi um ponto delicado, que gerou estranhamentos, e até mesmo preconceitos que impediram o desenvolvimento da leitura. Concluímos que a melhor maneira de ler e interpretar alguma obra é estando livre de interpretações externas, como comentários e críticas. Os comentários - em especial os da edição da editora Zahar - são muito úteis e instrutivos mas é melhor deixá-los para depois da primeira leitura.
Outra conclusão a que chegamos foi que, assim como O Pequeno Príncipe, Alice deve ser lido várias vezes e em diferentes fases da vida, e interpretados unidos à experiências pessoais vividas em cada uma dessas fases.
![]() |
Créditos na imagem |
Depois do debate, algumas de nós até decidiu reler o livro em busca de novas interpretações e visões desse País de Maravilhas. E realmente vale a pena. Esta autora já leu a obra mais de uma vez, e assume: momentos diferentes, interpretações diferentes!
Até a próxima, onde discutiremos Sherlock Holmes. Desde já, estão todos convidados!