segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Quer dar uma espiadinha? - Especial Distopias


Alguns de vocês devem estar pensando “Por que esta louca está usando o bordão do Pedro Bial como título pra uma resenha?”, certo? Já explico! A razão é que a resenha de hoje para o “Especial Distopias” do GDP é sobre o livro 1984. Começou a fazer sentido agora, né?

A história se passa em Londres, mas não existe mais Inglaterra ou Reino Unido. O mundo está dividido em Oceania, Eurásia e Lestásia, que hora são aliadas e hora inimigas da Oceania. O continente é controlado pelo Grande Irmão, figura que ninguém viu, mas adorado por todos. Existem quatro ministérios: Ministério do Amor reprimia o desejo, além de torturar os rebeldes; o Ministério da Verdade se encarregava de censurar as más notícias e de criar mentiras a serviço do Partido; o Ministério da Fartura administrava a fome e o Ministério da Paz conduzia os assuntos da guerra.

É proibido aos membros do partido questionar mesmo em pensamento, é proibido amar, é proibido sentir prazer, é proibido ficar sozinho, existe horário para acordar e dormir, uma nova língua está sendo criada para que não possam existir pensamentos discordantes, filhos são ensinados a denunciar possíveis subversões dos pais. E 85% da população, os proles, é totalmente alheia ao governo e vive em miséria.

O protagonista do livro é Winston, um funcionário do Ministério da Verdade que trabalha adulterando textos de verdades que deixaram de existir sobre o governo. Oi? Verdades que deixaram de existir? Sim! A partir do momento que não existem documentos ou nenhuma outra prova de que uma situação aconteceu, como ter certeza de que não é só uma alucinação?

Esse é o dilema de Wisnton. Entre seus vizinhos e colegas de trabalho, ele tenta se comportar como todos, seguindo a manada, mas trancado em sua casa, escondido da teletela que registra quase todos os seus movimentos, ele se permite questionar a realidade da sociedade em que vive. Só pelo fato de duvidar das verdades propagadas pelo partido, o protagonista já está cometendo um crime. Mas ele vai mais longe: começa a escrever um diário, mesmo sabendo que o preço disso é sua vida.  


Guerra é Paz
Liberdade é Escravidão
Ignorância é Força



Quem sou eu pra falar de George Orwell? 1984 estava na minha lista de leitura há uns 3 anos, mas só criei vergonha na cara para começar a leitura depois de ouvir minha professora de Teorias da Comunicação falar dele durante um semestre inteiro (obrigada, Ediene!). Sem dúvida, o melhor livro que já li. Não sou fã de distopias, mas a história me prendeu da primeira a última página. Fui obrigada a reduzir o ritmo de leitura para poder refletir mais sobre as críticas sociais abordadas e tentar fazer as devidas ligações com a realidade.

sábado, 28 de novembro de 2015

Às vezes, "eu te amo" é o mais difícil de dizer.


Título no Brasil:  Amy e Matthew
Título Original: Say What You Will
Autora: Cammie McGovern
Tradução: Raquel Zampil
Editora: Galera Record
Páginas: 336
Sinopse: Amy e Matthew não se conheciam realmente. Não eram amigos. Matthew sabia quem ela era, claro, mas ele também sabia quem eram várias outras pessoas que não eram seus amigos.Amy tinha uma eterna fachada de felicidade estampada em seu rosto, mesmo tendo uma debilitante deficiência que restringe seus movimentos. Matthew nunca planejou contar a Amy o que pensava, mas depois que a diz para enxergar a realidade e parar de se enganar, ela percebe que é exatamente de alguém assim que precisa. À medida que passam mais tempo juntos, Amy descobre que Matthew também tem seus problemas e segredos, e decide tentar ajudá-lo da mesma forma que ele a ajudou. E quando a relação que começou como uma amizade se transforma em outra coisa que nenhum dos dois esperava (ou sabe definir), eles percebem que falam tudo um para o outro... exceto o que mais importa

   Amy e Matthew é um daqueles livros que você devora em poucos dias de tão gostosa que é a leitura. Sua historia é simples e bonita que transmite uma mensagem super legal na forma como nossos protagonistas  enfrentam suas dificuldades e , principalmente, como eles aprendem com os seus erros.

    Nossos protagonistas apesar de serem completamente diferentes, cada um com suas dificuldades e problemas,  combinam de uma forma que somente eles entendem. Amy uma jovem inteligente que por conta de sua paralisia não possui muitos amigos e Matthew  um jovem que enfrenta problemas com TOC. Ambos conseguem, juntos, enfrentam seus medos e inseguranças da adolescência  e de suas próprias vidas.

    A autora usa de vários artifícios  para tornar a leitura interessante e nada cansativa, como por exemplo, os emails que os protagonistas trocam,  deixando o livro muito mais próximo da nossa realidade. Durante toda leitura Cammie McGovern nos faz torcer pelos personagens  e no final acabar amando os dois.  E o que me surpreendeu muito  foi a forma como a historia foi se desenvolvendo e fiquei mais satisfeita ainda com esse romance tão diferente do que costumamos ver. 


  Esse é o primeiro livro destinado a publico jovem adulto escrito pela autora que é uma das fundadoras do  Whole Children que dá assistência para crianças com necessidades especiais, o que muito provavelmente a incentivou a escrever essa história. 

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

“Oh, admirável mundo novo, que encerra criaturas tais.” - Especial Distopia

por Aline Tavares


Título no Brasil: Admirável Mundo Novo
Título Original: Brave New Word
Autora: Aldous Huxley
Tradução: Lino Vallandro e Vidal Serrano
Editora: Biblioteca Azul
Páginas: 312

Sinopse: Uma sociedade inteiramente organizada segundo princípios científicos, na qual a mera menção das antiquadas palavras “pai” e “mãe” produzem repugnância. Um mundo de pessoas programadas em laboratório, e adestradas para cumprir seu papel numa sociedade de castas biologicamente definidas já no nascimento. Um mundo no qual a literatura, a música e o cinema só têm a função de solidificar o espírito de conformismo. Um universo que louva o avanço da técnica, a linha de montagem, a produção em série, a uniformidade, e que idolatra Henry Ford.

Essa é a visão desenvolvida no clarividente romance distópico de Aldous Huxley, que ao lado de 1984, de George Orwell, constituem os exemplos mais marcantes, na esfera literária, da tematização de estados autoritários. Se o livro de Orwell criticava acidamente os governos totalitários de esquerda e de direita, o terror do stalinismo e a barbárie do nazifascismo, em Huxley o objeto é a sociedade capitalista, industrial e tecnológica, em que a racionalidade se tornou a nova religião, em que a ciência é o novo ídolo, um mundo no qual a experiência do sujeito não parece mais fazer nenhum sentido, e no qual a obra de Shakespeare adquire tons revolucionários.

Entretanto, o moderno clássico de Huxley não é um mero exercício de futurismo ou de ficção científica. Trata-se, o que é mais grave, de um olhar agudo acerca das potencialidades autoritárias do próprio mundo em que vivemos.

A história de Admirável Mundo Novo foi desenvolvida em um futuro onde os seres humanos são pré-condicionados biologicamente e condicionados psicologicamente em uma sociedade dividida em castas, temos Bernard Marx, um psicológo Alfa-Mais, que por se sentir desajustado, passa a questionar a sociedade em que vive, e em uma viagem a um dos redutos “selvagens” que ainda existem conhece John, e o leva para a civilização. Porém John é incompreendido em ambos os ambientes, principalmente por ter pais, em um ambiente em que as crianças nascem em incubadoras.  Dessa maneira, a obra mostra um contraponto entre as sociedades tidas como primitivas e modernas, nos levando a reflexão do conceito de civilização.

No livro, a sociedade civilizada é aquela em que o ser humano é visto como uma máquina, orientado especificamente para o trabalho e para a produção. Nesse contexto, qualquer coisa que prejudique a produtividade, como a família e emoções como o amor foram abolidas. Todos pertencem a todos. Além disso, o hedonismo e um objetivo, obtido seja por meio do sexo ou de drogas como o alucinógeno SOMA.

Em um ambiente onde as pessoas não são condicionadas a questionar, as atitudes de Bernard e John são vistas como subversivas, principalmente as de John, uma vez que o rapaz é sensível, expressa seus sentimentos e conhece a obra de William Shakespeare, e se espanta com aquela sociedade estruturada racionalmente, tanto que o título do livro foi retirado da peça A Tempestade, a última escrita pelo Bardo, e que expressa esse estranhamento.

Aldous Huxley escreveu Admirável Mundo Novo em 1932 e hoje, 80 anos depois, é impressionante a capacidade profética da obra, uma vez que muitas das situações expostas no livro já são observadas na sociedade atual. Uma leitura obrigatória, que nos leva a reflexão sobre o papel da ciência, o avanço do capitalismo e a importância da reflexão crítica, das emoções e da literatura como instrumentos de transformação da sociedade.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

"Depois do fim, somente um amor inabalável pode nos ajudar a recomeçar"

por Aline Tavares


Título no Brasil: Beleza Perdida

Título Original: Making Faces

Autora: Amy Harmon

Tradução: Monique D'Orazio

Editora: Verus Editora

Páginas: 332
Sinopse: Ambrose Young é lindo — alto e musculoso, com cabelos que chegam aos ombros e olhos penetrantes. O tipo de beleza que poderia figurar na capa de um romance, e Fern Taylor saberia, pois devora esse tipo de livro desde os treze anos. Mas, por ele ser tão bonito, Fern nunca imaginou que poderia ter Ambrose... até tudo na vida dele mudar. Beleza perdida é a história de uma cidadezinha onde cinco jovens vão para a guerra e apenas um retorna. É uma história sobre perdas — perda coletiva, perda individual, perda da beleza, perda de vidas, perda de identidade, mas também ganhos incalculáveis. É um conto sobre o amor inabalável de uma garota por um guerreiro ferido. Este é um livro profundo e emocionante sobre a amizade que supera a tristeza, sobre o heroísmo que desafia as definições comuns, além de uma releitura moderna de A Bela e a Fera, que nos faz descobrir que há tanto beleza quanto ferocidade em todos nós.

Beleza Perdida é um daqueles livros que quando a gente termina a leitura, para e pensa: "Que. Livro. Lindo!!!". É uma história em que tudo se destaca: enredo, personagens, referências... A história possui três protagonistas super carismáticos que se revezam na narração, seja no tempo cronológico, seja nos flashbacks: Fernie Taylor, Ambrose Young e Bailey Sheen. 

Fern é uma garota inteligente que sonha em ser uma escritora de sucesso, e alimenta uma paixão secreta por Ambrose, o cara mais popular da escola, super campeão em luta greco-romana que como todo bom "heroi", possui seus próprios fantasmas. Porém, além do casal, temos o Bailey, primo da Fern e o maior fã do Ambrose, que apesar da distrofia muscular não é um garoto amargurado, muito pelo contrário: Bailey é inteligente, bem humorado e um excelente conselheiro. Os títulos de cada capítulo fazem referência a uma lista feita por Bailey quando era mais novo.

Amy Harmon utiliza de várias referências para construir essa história. Os valores cristãos (o pai da Fern é pastor) aparecem quando se discute responsabilidade, culpa e perda. Bailey é um grande fã de mitologia grega e utiliza a história de Hércules para motivar Ambrose durante a temporada de luta. A dinâmica do casal Fern e Ambrose é uma referência clara ao conto de fadas A Bela e a Fera, e os dois são grandes fãs de Shakespeare, e utilizam trechos de suas obras para expressar seus sentimentos.

Todas essas referências estão bem costuradas e somadas a alusão a fatos reais, como os atentados de 11 de setembro e os conflitos derivados; e situações que infelizmente fazem parte do cotidiano, como a violência doméstica, constroem uma trama sensível e comovente. Beleza Perdida é um livro que discute o conceito de beleza, a nossa impotência frente aos acontecimentos da vida, mesmo quando nossas escolhas estão envolvidas, e que o heroísmo também reside nos pequenos gestos. Uma leitura imperdível.

"Pense nisso. Não existiria a tristeza se não tivesse existido a alegria. Eu não sentiria a perda se não tivesse existido o amor."

"Acreditamos que há lições na perda e poder no amor, e que temos dentro de nós o potencial para uma beleza tão magnífica que o nosso corpo não pode contê-la."

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Navio Negreiro: a Literatura retratando a história

Dia 20 de Novembro é celebrado o Dia da Consciência Negra. Essa data foi escolhida pois esse foi o dia da morte de Zumbi dos Palmares, figura histórica e símbolo de resistência.





Falar de consciência, é algo abrangente. Nos dicionários, podemos encontrar para essa palavra, significados como "faculdade da razão julgar os próprios atos ou o que é certo ou errado do ponto de vista moral", "probidade, honradez", "opinião", ou ainda, "estado do sistema nervoso central que permite pensar, observar e interagir com o mundo exterior". Ter ou ser consciente é isso, é saber ou interagir com o mundo ao seu redor com propriedade. Então, por que um dia da consciência negra?

Em se tratando de nosso país isso é simples, quase metade da nossa população é constituída de pessoas negras, entretanto ainda vivemos em uma sociedade que exclui, discrimina, e, muitas vezes menospreza-os. Essa questão vai muito além de ser ou não racista, mas aqui também cabe a situação social e até econômica.



Consciência sim, para que possamos enxergar essas questões, e não ignorá-las. Ser consciente, em relação a isso, é saber, tomar conhecimento que sim, ainda hoje existe muita desigualdade racial no Brasil. Por isso, faz-se mister observar essas condições e conscientizarmo-nos do papel que cada um possui para que desigualdades sejam cada vez mais diminuidas, e muito em breve, extintas.

A preocupação com a situação do negro no Brasil não é atual. Ao contrário. Desde a época da escravidão, uma parcela da população, aquela mais consciente sobre a questão de igualdade de direitos, já levantava a bandeira da liberdade.

Em 1860, surgiu um grupo de escritores que demonstrava grande preocupação com os problemas sociais. A abolição da escravidão foi um tema muito comum adotado nessa época, e difundido entre os escritores. Esse grupo, pertencente ao Romantismo, em sua terceira geração, ficou denominado como condoreirismo.



 Um dos principais representantes desse período é o poeta Castro Alves. Este possuía fortes ideais políticos, e era abolicionista. Isso ficou claro em sua obra, pois durante toda sua carreira escreveu sobre esse tema. Por esse motivo, ficou conhecido com poeta dos escravos. Um de seus poemas mais importantes é Navio Negreiro. Esse poema épico, tem como a figura do herói o próprio negro.

Em Navio Negreiro, Castro Alves narra como o negro era brutalmente retirado de sua terra e trazido de maneira indigna ao Brasil. O navio, espaço presente quase na totalidade do poema, era palco dos horrores sofridos por esse povo. A esperança perdida, os sonhos destruídos, a família que ficou para trás, a angústia do porvir são retratados com maestria por esse gênio das letras.

Um dos pontos mais tocantes do poema é quando faz-se a narrativa do negro morto por alguma doença contraída no navio, e seu corpo é simplesmente jogado ao mar. Fica a reflexão: esse foi o maior dos sofrimentos, uma vida interrompida abruptamente. Não. Por mais que o poema não narre como foi a vida do negro que conseguiu sobreviver às tragédias impostas a ele durante esse desumano trajeto, sabemos que o maior dos sofrimentos os aguardavam bem aqui na nossa terra.


Outros questionamentos nos vêm à mente, quanto da prosperidade de nosso país não foi realizado as duras penas do sofrimento humano. Sim, Castro Alves sabia disso. Ele deixa isso claro no sexto e último canto do poema, quando, depois de expor todo o sofrimento a que o negro foi submetido nessa viagem infame, cita a responsabilidade de nosso povo: "Existe um povo que a bandeira empresta/ P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...".

Ainda nesse mesmo canto citando a responsabilidade do Brasil, o poeta cita "Tu que, da liberdade após a guerra,/ Foste hasteado dos heróis na lança/ Antes te houvessem roto na batalha,/ Que servires a um povo de mortalha!...". Nesse trecho, Castro Alves sugere que a derrota na guerra seria preferível a servir a um povo de mortalha.



Todo o poema nos envolve e nos faz refletir sobre o amargor vivido pelo povo trazido da África para trabalhar dura e tristemente em nosso país. A abolição ocorreu. Em 13 de maio de 1888, a lei Áurea, assinada pela então princesa Isabel, colocou fim a esse triste episódio de nossa história.

Antes o sofrimento do negro houvesse tido fim nesse dia. Sabemos que não. É necessário então, que esta não seja apenas uma data comum, mas sim um momento de reflexão sobre conscientização, percepção, humanização, para que um dia, enfim nos aceitemos uns aos outros, importando-nos apenas com nossos interiores.








segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Ação Comemorativa - Jane Austen Day

Quem é Jane Austen ?

 Jane Austen nasceu no dia 16 de dezembro de 1775. Tornou - se uma escritora proeminente e figura entre os escritores ingleses famosos, tais como: Shakespeare, Dickens, Virginia Woolf, Lewiss Carrol, etc.
escritores ingleses famosos jane austen

Entre os seus trabalhos estão 6 obras prontas: Orgulho e Preconceito, Razão e Sensibilidade, Persuasão, A Abadia de Northanger, Parque Mansfield e Emma, entre outras obras incompletas.

Em 24/07/2013 ela foi a 3º mulher a ser escolhida para ser representada no papel moeda britânico, estampará a nota de dez libras, as primeiras sairão em 2017.
ten pounds, 10 libras, jane austen
Imagem da nova nota foi fornecida pelo Banco da Inglaterra

O que é o Jane Austen DAY?

E em 2014 no último aniversário de Austen, o The Jane Austen Centre instituiu o Dia de Jane Austen.
Página no Facebook.
Fãs de Austen no mundo todo já estão fazendo planos. Em Canberra - Austrália, haverá uma Brunch; em Nova Scotia um almoço; e os fãs na Ucrânia e em  Idaho estarão reunidos para um chá. Em Colorado, eles estarão tentando um baile à fantasia Era da Regência.

E nós como não podemos fazer um belo de um encontro, [um dia faremos],
Estaremos reunidos aqui e no Grupo com várias parcerias exclusivas NUM MEGA SORTEIO.

Este é o Primeiro [de muitos, esperamos! hehe] JANE AUSTEN DAY, organizado pelo blog Amantes de Jane Austen.

Como participar?


Para Participar deve seguir todas as regras abaixo e preencher o formulário do Rafflecopter onde será feito o Sorteio:
    Regulamento
      • - A promoção é válida de 16/11/2015 à 16/12/2015.
      • - Residir em território nacional (Brasil).
      • - O resultado será divulgado nas redes sociais das páginas e blogues, após o término da promoção.
      • - Após o anúncio do resultado, o sorteado será informado por e-mail e terá até 24 horas para entrar em contato com o Blog ou página, informando seu nome completo e endereço.
      • - Caso algum item obrigatório não seja cumprido, um novo sorteio será realizado. Todos os itens serão conferidos.
      • - Os prêmios serão enviados pelos blogs participantes em até 30 dias úteis, após o termino da promoção.
      • - Os blogs participantes não se responsabilizam pelo atraso ou extravio dos correios, ou ainda pelo fornecimento do endereço errado por parte do sorteado.
      • - Caso o livro retorne ao remetente, não será feito um segundo envio.
      • - Em caso de greve dos correios o prazo de entrega poderá sofrer alterações.
      • - Perfis falsos ou promocionais serão desclassificados.


      Sobre os mimos e brindes.

      Os Blogs e Páginas e Editoras serão responsáveis pelo envio de cada mimo ou livro, com Exceção das Editoras Pedrazul e Martin Claret, que enviaram seus livros para a Residencia da +Angélica Damasceno - Amantes de Jane Austen, que por sua vez será responsável pelo envio (ela informa que por serem 5 fretes independentes talvez demore um pouco a enviá-los.)


      Uma bolsa forrada personalizada com tema Jane Austen, cor sortida disponível na data do sorteio. 

      bolsa personalizada, sorteio Jane Austen day


      A Autora Moira Bianchi do Hot Rio Chick
      Um exemplar do Livro: 45 Dias na Europa com Sr. Darcy .

      Sorteio comemorativo JANE AUSTEN DAY, 45 dias com Mr. Darcy na europa


      A responsável pelo Casinha de Livro blog e página Patricia Dias - 
      Um kit de marcadores de livros exclusivos diversos inspirados em Jane Austen



      Um exemplar do Livro: O Diário de Mr. Darcy

      Sorteio comemorativo JANE AUSTEN DAY, o diario de Mr. Darcy


      Um exemplar de Razão e Sensibilidade, um exemplar de A Abadia de Northanger, um exemplar de Persuasão, e um exemplar 3 em 1 - Lançamento.



      Dois Exemplar de Emma (Lançamento) saídos da gráfica! 

      Sorteio comemorativo JANE AUSTEN DAY Emma LePM


      A Editora Companhia das Letras -
       Um Exemplar de As Sombras de Longbourn, e um exemplar de Juvenília. 

      Sorteio comemorativo JANE AUSTEN DAY as sombras de longbournSorteio comemorativo JANE AUSTEN DAY juvenília


      A Página do Facebook Adaptações de Jane Austen - 
      Um DVD Amor e Inocência

      Sorteio comemorativo JANE AUSTEN DAY dvd amor e inocencia


      O blog e a página do Facebook  Brainstorm do Leonardo Junior -
      Um Exemplar de de Lady Susan 


      Sorteio comemorativo JANE AUSTEN DAY lady Susan


      O blog e página do Facebook Escritoras Inglesas - 
      Um Exemplar de Emma Lançamento da LePm


      O blog e a Página As Garotas de Pemberley - 
      Um DVD da série Orgulho e Preconceito versão de 1995 da BBC
       


      A Página Lovely Store da Mara Hoffman 

      Uma Capa de Livro feita de tecido Personalizada cor sortida disponível na data do sorteio.





      Um Livro A Abadia de Northanger LePM Pocket

      Sorteio comemorativo JANE AUSTEN DAY northanger abbey


      A Agência de Viagens Fine Destinations - 
      Um desconto exclusivo para quem contratar a viagem "Tour Jane Austen" e fechar o pacote no dia do Jane Austen Day






      Será enviado um livro, brinde ou mimo por sorteado.

      BOA SORTE A TODOS!!!


      Especial Distopias: Jogos Vorazes



      'JOGOS VORAZES': Numa nação chamada Panem, jovens de 12 a 18 anos são selecionados para lutar até a morte nos chamados Jogos vorazes. Katniss Everdeen se oferece para lutar no lugar da irmã, escolhida para o programa. Vinda do empobrecido Distrito 12, ela sabe como sobreviver em um ambiente hostil. Até onde ela estará disposta a ir para ser vitoriosa? EM CHAMAS Depois de ganhar a brutal competição conhecida como Jogos vorazes, Katniss retorna ao seu distrito, torcendo por um futuro pacífico. Mas rumores sobre uma rebelião contra a Capital a colocam no centro de um novo conflito. A ESPERANÇA Depois de sobreviver aos jogos por duas vezes, Katniss tentará se encontrar no papel de símbolo de uma revolução, enquanto luta para proteger sua mãe e sua irmã no meio de uma guerra.


      A trilogia jogos vorazes com 3 adaptações para o cinema( Jogos Vorazes 2012, Em chamas 2013, A Esperança parte 1 2014, A Esperança o final 2015), sendo a esperança dividida em duas partes com a última chegando aos cinemas nessa quarta feira(18/11/2015) , conquistou milhões de pessoas de diversas idades e lugares do mundo inteiro desde seu lançamento.
      A trilogia que se passa no futuro pós o fim da América do Norte nos traz a história de Katniss Everdeen, voluntária para os jogos vorazes com objetivo de proteger sua irmã mais nova Prim. A história conta sua luta pela sobrevivência em uma competição em que é vencer ou morrer; o amor fez com que Katniss e Peeta Mellark saíssem com vida na 1a vez em que participaram de uma edição dos jogos.
      Enquanto as pessoas na capital comemoram a vitória do casal, as pessoas nos distritos veem na atitude dos dois uma ponta de esperança para mudar a realidade pobre em que a maioria dos distritos vivem, fazendo com que todos os anos seus jovens sejam enviados  para os jogos vorazes, reforçando assim a autoridade e o domínio da capital.
      A história nos mostra que mesmo em momentos difíceis ou na perda de alguém querido não podemos perder a esperança, que é preciso lutar para mudar a realidade atual e para que outras pessoas tenham um futuro em meio a uma guerra, a mesma faz o leitor pensar sobre a humanidade e nos rumos que ela está tomando...também faz pensar sobre certas atitudes que parecem simples, mas que aos personagens são negadas, resultando numa reflexão de suas  próprias atitudes e decisões tomadas diariamente. E analisando os noticiários que vemos todos os dias sobre guerras em vários lugares, será que a história do livro está em um futuro muito distante?




      Título Original: The Hunger Games
      Título no Brasil: Jogos Vorazes
      Autor: Suzanne Collins
      Editora: Rocco
      Tradução: Alexandre D'Elia
      Ano: 2010

      quarta-feira, 11 de novembro de 2015

      Livros que Mudaram Minha Vida [Mih]

      Hoje vamos começar uma nova série de postagens, pra vocês conhecerem um pouco melhor as Garotas de Pemberley. A série vai trazer postagens de cada uma das Garotas falando sobre os livros que mais marcaram nossas vidas e o porquê. Começando por mim!
      Aos 13 anos fui iniciada na vida de leitora. E como o primeiro é inesquecível, Pedro Bandeira marcou minha vida. A Droga da Obediência foi o primeiro livro extra curricular que li, e me marcou bastante, não apenas por ter sido o primeiro, mas pelas histórias. O grupo de adolescentes que se aventura por investigações também tem seus problemas entre si: brigas, disputas, discussões com pais e professores, notas baixas, definições de prioridade... tudo o que era também minha vivência aos 13 anos. Jamais vou esquecer as noites que passei em claro lendo as aventuras narradas por Pedro Bandeira [engoli A Droga do Amor em uma noite!]. Minha vida nunca mais foi a mesma!

      Outro livro que me marcou profundamente foi o clássico universalmente conhecido de Jane Austen, Orgulho e Preconceito. Ao descobrir a história pelo filme fiquei fascinada, depois descobri que era baseado em um livro, e o busquei desesperadamente. O ebook continua no meu celular, e devido a isso, já o li aproximadamente 10 vezes. [O.O] Não estou exagerando, é a mais pura verdade. Foi o primeiro livro da Literatura Clássica que li, o primeiro livro épico, o primeiro romance sério. [Já deu pra perceber que eu tenho algo com meus primeiros, né?] Foi o propulsor da minha paixão por Jane, o que mudou completamente minha vida. Se não fosse por esse livro eu não estaria aqui hoje!

      E o que dizer de C.S. Lewis? Por último, mas não menos importante [não mesmo], As Crônicas de Nárnia ocupa uma posição bastante categórica na lista "livros que me fizeram ser o que eu sou". Um livro que me fez forte, grande, observadora, otimista, me ensinou a ser mais perspicaz, mais crítica. E o grande ensinamento: Independente de onde eu esteja, nunca devo esquecer de onde vim e quem sou. Não consigo definir o que é Aslam para mim de tão intenso que é... posso apenas sentir. Esse livro foi a tentativa de um teólogo de ensinar Deus para as crianças, e Lewis não poderia ter sido mais bem sucedido.

      ♥ ♥ ♥

      A grande verdade que aprendi com o decorrer dos anos é que tudo exerce algum tipo de influência em nossa vida. A lista de livros que mudaram a minha vida não terminaria aqui. Há muitos outros livros que me influenciaram de alguma maneira, mas citei apenas os mais importantes. Os livros se tornaram uma fonte de energia para mim. Um lugar onde posso me esconder e ao mesmo tempo estar descoberta e livre. Cada livro que eu abro, cada mundo que descubro, cada personagem que conheço, cada palavra que leio me acrescentam uma infinidade de sonhos e de inspirações que me dão mais força para o dia a dia. Há 10 anos posso dizer que não vivo mais sem um livro na bolsa!

      sábado, 7 de novembro de 2015

      Clube do Livro - "As Patricinhas de Beverly Hills" e "Capitães de Areia"

      No Clube do Livro do mês de Outubro das colaboradoras do As Garotas de Pemberley discutimos as obras Capitães da Areia e As Patricinhas de Beverly Hills.

      Capitães da Areia é um dos livros mais influentes do escritor baiano Jorge Amado. Publicado em 1937, o livro conta a história de um grupo de crianças de rua, lideradas por Pedro Bala, que realizam pequenos furtos para sobreviver. O livro, um romance de formação, nos apresenta esses garotos, narrando a história de cada um, desde o porquê de estarem nas ruas, as principais características de cada um, a transição para a fase adulta e o destino que os aguarda. O livro também narra a interação dessas crianças com a comunidade em que estão inseridas, e mostra as diversas situações a que estão submetidos.

      Jorge Amado é um escritor da segunda fase do Modernismo, caracterizada pelo Romance Regionalista. Desse modo, o livro apresenta as principais características desse período, como: o realismo crítico, que denuncia determinada questão social, no caso do livro, os menores abandonados; a linguagem próxima a fala, reproduzindo a linguagem regional; e o regionalismo nordestino. Por esses motivos, diversos exemplares da obra foram apreendidos pela polícia do Estado Novo, uma vez que o autor era filiado ao Partido Comunista. 

      Algumas das garotas já havia lido a obra na época da escola e a escolha de um clássico nacional gerou uma polêmica, uma vez que há alguma resistência devido a forma como os clássicos nos são apresentados nos ensinos fundamental e médio. De maneira geral o livro nos comoveu, não somente por seu realismo, como também por tratar de uma problemática infelizmente muito atual. Mesmo depois de quase 80 anos e diversas conquistas sociais, ainda podemos observar crianças e jovens vivendo nas ruas, e hoje o problema é agravado pela dependência de drogas como a cocaína e o crack. 
      Título Original: Capitães de Areia
      Autor: Jorge Amado
      Editora: Companhia das Letras
      Ano de Lançamento: 1937


      Se por um lado Capitães da Areia trata uma questão social atemporal, o filme escolhido apresenta uma realidade diametralmente oposta. Clueless, ou As Patricinhas de Beverly Hills foi lançado em 1995 e é inspirado na obra da Jane Austen que comemora o bicentenário de publicação nesse biênio (2015-2016), Emma. O filme, ambientado na região mais nobre de Los Angeles, Califórnia, conta a história da Cher (Alicia Silverstone), que assim como a Emma, é linda, inteligente e rica; e destaca a suas dificuldades em conseguir a habilitação, suas tentativas de bancar o cupido ou a fada madrinha, transformando o visual e alguns hábitos da novata Tai (Britanny Murphy). Porém, ao contrário da Emma, Cher tenta se envolver em relacionamentos e assim como ela, não percebe que o amor pode estar mais próximo do que imagina.
      A maioria de nós tivemos o primeiro contato com o filme ainda na infância, quando nem sabíamos quem era Jane Austen e ter um guarda roupa como o da Cher era um sonho de consumo, apesar das ressalvas quanto a moda na época. A trilha sonora, composta por bandas influentes no início dos anos 1990, como Aerosmith, também foi elogiada. O filme foi considerado muito divertido e Josh (Paul Rudd), versão do Knightley no filme, arrancou muitos suspiros.

      • Título Original: Clueless
      • Título no Brasil: As Patricinhas de Beverly Hills
      • Direção: Amy Heckerling
      • Classificação: 12 anos
      • Duração: 97 min
      • Lançamento: 1995

      quarta-feira, 4 de novembro de 2015

      Qual é a Sua História?

      Fui desafiada por uma postagem da Editora Arqueiro a montar uma história, com base no meu gênero literário favorito, meu mês de aniversário e minha cor favorita. Você pode conferir ao lado a postagem da editora. E eu, como uma boa Garota de Pemberley, adoro um desafio, escrevi um pequeno contos a partir do título formado pelas minhas preferências.
      Qual seria o seu? Um Crime Confuso em um Circo? Um Beijo Divertido em Marte? Uma aventura sobrenatural Durante a 1ª Guerra Mundial? Mande-nos a sua história. Ela pode ser publicada aqui, então capriche na criatividade e boa sorte!!!


               A história mais divertida, apaixonante e louca que já tive a oportunidade de
      escrever. Quando um palhaço para pra contar uma história de amor, deve ser interessante parar pra ouvir. E ele vem contando a história de um amor que nasceu no circo, sob os olhos de todo o público, que transformou uma noite de espetáculos num altar. Um Casamento Ardente Em Um Circo