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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

[Clube do Livro] Extraordinário

Vocês acharam que a gente não ia debater hoje?

Olá galerinha de Pemberley! Turu pom?! 😘

Estamos um pouco sumidinhas, pedimos desculpas, mas… We are back! 😎
E, como não poderia ser diferente, vamos falar sobre nosso Clube do Livro, que não morreu, apenas deu uma dormida rápida!!! 😬


Nosso último debate foi sobre Extraordinário, livro e filme. E as impressões foram unânimes: Incrível. A quantidade de coisas que a gente aprende, as auto avaliações, a simplicidade da narrativa - levando em consideração que quem conta a história é uma criança - e a profundidade das emoções e lições que o livro traz, o tornaram a melhor leitura de 2017 para a maioria de nós.

Ressaca literária? Pfffff… óbvio!

Quanto ao filme, incrivelmente fiel ao livro - considerando transformar 188 páginas em cenas de 2h - só tivemos uma ressalva: A caracterização de Augie foi pouco pra o que é descrito. Mas pra não causar estranhamento que comprometesse o desenvolvimento do espectador, ficou ótimo.

Na história, é muito natural nos identificarmos com personagem x ou y durante a leitura, como no momento da declaração de Jack sobre Augie para ser aceito pelo grupo, ou a irmã que se vê sempre em segundo plano e tem seus ataques de vez em quando apesar de amar profundamente o irmão, ou na pele de Miranda quando vemos que a grama do vizinho, mesmo um pouco queimada, é mais verde que a nossa. 

Um livro que desperta empatia.

É impossível não chorar, de emoção, raiva ou tristeza, em certos pontos do livro/filme, então não se acanhe! Prepare uma caixinha de lenços e mergulhe num mundo Extraordinário de uma criança inigualável que apenas começou a viver em sociedade, e parece que já andou bem mais do que todos nós!



Ficha Técnica:
Título: Extraordinário (Wonder)
Autor: R. J. Palacio
Ano: 2013
Gênero: Juvenil
Editora: Intrínseca
Páginas: 320

sábado, 17 de dezembro de 2016

Maratona Jane Austen Day na Netflix

Quer programa melhor para esse fim de semana cinzento (pelo menos aqui na região sudeste está assim) do que assistir os filmes inspirados ou relacionados na obra da Jane Austen? No momento a Netflix está com seis filmes assim. Aperte o play e binge-watching!!!


1 - Emma (1996)


A jovem e agradável Emma Woodhouse (Gwyneth Paltrow) adora cuidar dos problemas de outras pessoas. Ela se dedica incessantemente a unir homens e mulheres que na teoria tem tudo para dar errado. Apesar de lidar corriqueiramente com o romance, Emma é confusa em relação aos seus sentimentos, sobretudo os que envolvem o Sr. Knightley (Jeremy Northam). (Ganhador do Oscar 1997 de Melhor Trilha Sonora Original. Filme com um elenco simpático e meu Mr. Knightley favorito!!!)








2 - Palácio das Ilusões (1999)


Aos 12 anos de idade a jovem Fanny passa a morar de favor em Mansfield Park, a casa do esposo de sua tia, Sir Thomas Bertram (Harold Pinter). Inteligente e estudiosa, ela logo se torna amiga de seu primo Edmund (Jonny Lee Miller), o filho mais novo de seus tios, apesar de ser sempre destratada por seu tio e pelas suas primas fúteis. Com o passar do tempo Fanny se torna uma bela mulher, que acaba chamando a atenção de Henry Crawford (Alessandro Nivola), jovem que se tornou recentemente seu vizinho juntamente com sua irmã, Mary (Embeth Davidz). Notando o interesse de Henry por Fanny, os tios dela logo promovem um encontro entre os dois para logo depois se sentirem revoltados com o desprezo que a jovem demonstra pelo seu novo vizinho. (De onde tiraram esse título em português é uma questão que nunca entenderei. Jonny Lee Miller também foi protagonista de outra adaptação de Jane Austen, a minissérie Emma, 2008).


3 - Noiva e Preconceito (2004)


Na cidade de Amritsar, na Índia, a sra. Bakshi (Nadira Babbar) luta para encontrar bons partidos para suas quatro lindas filhas. Porém tudo vai por água abaixo quando Lalita (Aishwarya Rai), a segunda mais velha, decide escolher seu noivo. Do encontro com o magnata americano William Darcy (Martin Henderson) surge uma relação de amor e ódio. Lalita fica furiosa com o preconceito e a falta de respeito que William demonstra em relação à Índia, enquanto ele fica exasperado com as reclamações da moça, que o considera um americano mimado. Em meio a tantos atritos, nasce uma atração irresistível. (E não é que Jane Austen e Bollywood deu uma mistura interessante e divertida?) Resenha aqui.




4 - Orgulho e Preconceito (2005)


Inglaterra, 1797. As cinco irmãs Bennet - Elizabeth (Keira Knightley), Jane (Rosamund Pike), Lydia (Jena Malone), Mary (Talulah Riley) e Kitty (Carey Mulligan) - foram criadas por uma mãe (Brenda Blethyn) que tinha fixação em lhes encontrar maridos que garantissem seu futuro. Porém Elizabeth deseja ter uma vida mais ampla do que apenas se dedicar ao marido, sendo apoiada pelo pai (Donald Sutherland). Quando o sr. Bingley (Simon Woods), um solteiro rico, passa a morar em uma mansão vizinha, as irmãs logo ficam agitadas. Jane logo parece que conquistará o coração do novo vizinho, enquanto que Elizabeth conhece o bonito e esnobe sr. Darcy (Matthew Macfadyen). Os encontros entre Elizabeth e Darcy passam a ser cada vez mais constantes, apesar deles sempre discutirem. (Emma Thompson, Elinor Dashwood em Razão e Sensibilidade 1995 participou do roteiro, apesar de não ter sido creditada. Keira Knightley foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz pelo papel e o diretor Joe Wright ganhou o Bafta de Melhor Revelação em 2006. Meu primeiro contato real com Jane Austen, há 8 anos. Já sei o filme de cor!!!). Resenha aqui.


5 - Amor e Inocência (2007)


1795. Jane Austen (Anne Hathaway) tem 20 anos e começa a se destacar como uma escritora. Enquanto ela está mais interessada em desvendar o mundo, seus pais querem que ela logo se case com um homem rico, que possa assegurar seu status perante a sociedade. O principal candidato é o sr. Wisley (Laurence Fox), neto da aristocrata Lady Gresham (Maggie Smith), mas Jane se interessa é pelo malandro Tom Lefroy (James McAvoy), cuja inteligência e arrogância a provocam. (Cinebiografia fofinha, a gente fica com a aquela sensação “bem que Jane merecia um romance como os que escreveu”. James MacAvoy <3). Resenha aqui.




6 - Austenlândia (2013)


Com mais de 30 anos de idade, Jane Hayes (Keri Russell) não consegue encontrar um namorado, porque nenhum homem lhe parece à altura de seu grande ídolo: o Sr. Darcy, personagem criado por Jane Austen no romance Orgulho e Preconceito. Um dia, ela decide gastar todas as suas economias e voar ao Reino Unido, onde existe um resort especializado em acolher as mulheres apaixonadas pelas histórias de Austen. Lá, ela descobre que o homem do seus sonhos pode se tornar uma realidade. (Baseado no livro de mesmo nome da escritora Shannon Hale. J.J. Feild, no filme Mr. Henry Nobley, um dos atores do resort, interpretou um mocinho Austen em Northanger Abbey, 2007, onde fez Mr. Henry Nobley. Austenlândia é garantia de boas gargalhadas.)

Sinopses - Fonte: Adoro Cinema

domingo, 28 de agosto de 2016

BEDA #28 - [Resenha] Noiva e Preconceito


Sinopse: Na cidade de Amritsar, na Índia, a sra. Bakshi (Nadira Babbar) luta para encontrar bons partidos para suas quatro lindas filhas. Porém tudo vai por água abaixo quando Lalita (Aishwarya Rai), a segunda mais velha, decide escolher seu noivo. Do encontro com o magnata americano William Darcy (Martin Henderson) surge uma relação de amor e ódio. Lalita fica furiosa com o preconceito e a falta de respeito que William demonstra em relação à Índia, enquanto ele fica exasperado com as reclamações da moça, que o considera um americano mimado. Em meio a tantos atritos, nasce uma atração irresistível. 


Noiva e Preconceito é a versão bollywoodiana de Orgulho e Preconceito. O filme é estrelado por Aishwarya Rai, uma das maiores estrelas do cinema indiano, e o ator neozelandês Martin Henderson (Grey's Anatomy). Além disso, temos no elenco Naveen Andrews (Lost e Sense 8) como Balraj - Bingley e Alexis Bledel (nossa eterna Rory Gilmore) como Georgie Darcy. De maneira geral, o filme é fiel aos principais pontos da narrativa de Orgulho e Preconceito, incorporando adaptações relacionadas a cultura indiana e a sociedade no século XXI. Como é comum em filmes de Bollywood, há muita música e dança, como um musical. 

No filme, a tensão entre Lalita e Darcy gira em torno do preconceito que o Darcy tem em relação a certos aspectos da cultura indiana, o que deixa a mocinha bem ofendida. Outro ponto importante é forma como os personagens foram caracterizados. Ela tende a caricatura em alguns casos, como o Mr. Kholi, que é bem inconveniente no filme. Além da Índia, o filme tem locações em Londres e na Califórnia. 

O filme está disponível no catálogo do Netflix e vale a pena ser visto tanto pela diversão proporcionada, uma vez que algumas passagens são bens engraçadas, pela paisagem indiana, pelas músicas e pela percepção de como a narrativa da Austen dialoga com diferentes culturas e permanece atual.



FICHA TÉCNICA

Nome Original: Bride and Prejudice
Ano de Lançamento: 2004
Diretora: Gurinder Chada
Gênero: Comédia/Musical/Romance/Drama
Duração: 112 min

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

BEDA #15 - Playlist: Amores possíveis

Olá! :)

 Mais um BEDA!!!

Para hoje eu tinha uma outra ideia de playlist, mas como passei todo o  fim de semana mergulhada nos filmes acabei me apaixonando por um nacional chamado "Amores Possíveis" que tem músicas maravilhosas, então o escolhi.


Sinopse: Amores possiveis é um filme de 2001 com a direção de Sandra Werneck. O filme conta a história de Carlos (Murilo Benício) que marca um encontro com Julia (Carolina Ferraz)sua colega se faculdade por quem estava apaixonado. Julia não aparece, deixando Carlos sozinho a sua espera no cinema. Quinze anos após este acontecimento acompanhamos três versões possíveis e distintas da vida de Carlos.


Gente, esse filme tocou lá na minha alma, eu realmente adorei. Não só por que tenho uma queda pelo Murilo Benício. O mundo devia tirar um tempo para assisti-lo! <3 Achei o filme muito bem feito, os atores estavam ótimos e a trilha sonora então... venham ver





"Dueto"
Escrita por Chico Buarque de Hollanda (como Chico Buarque)
Interpretada por Chico Buarque de Hollanda e Zizi Possi


"Amores Possíveis"
Escrita por João Nabuco & Totonho Villeroy
Interpretada por Paulinho Mosca (como Paulinho Moska)


"Margem da Pele"
Escrita por João Nabuco, Ana Carolina & Totonho Villeroy
Interpretada por Paula Lima


"Cego"
Escrita por Seu Jorge & João Nabuco
Interpretada por Seu Jorge


"Velas e Vento"
Escrita por João Nabuco & Ana Carolina
Interpretada por Ana Carolina


"Cinema para Dois"
Escrita por João Nabuco & Totonho Villeroy
Interpretada por João Nabuco


"Laura"
Escrita por João Nabuco
Interpretada por João Nabuco


"Maria"
Escrita por João Nabuco
Interpretada por João Nabuco


"MacArthur's Park"
Escrita por J. L. Webb
Interpretada por Donna Summer


"Um Amor Verdadeiro"
Escrita por Jose Marquetti
Interpretada por Afro Cuban All Stars


"Mona Kingi Xica"
Escrita por Bonga
Interpretada por Bonga


"Lívia"
Escrita por João Nabuco
Interpretada por João Nabuco


"Me Dê Motivo"
Escrita por Paulo Massadas & Michael Sullivan
Interpretada por Lindomar Castiho


"Valse"
Escrita por Johann Sebastian Bach
Interpretada por Bill Evans Trio & Symphony Orchestra

Espero que gostem <3 

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

BEDA #4 [RESENHA] - Como Eu Era Antes de Você (filme)

Olá leitores de Pemberley! Vocês sabem que dia é hoje? "Claro que sim, Michelle. 04 de agosto". E vocês sabem quem está apagando as velinhas hoje? Não, não estou falando do seu tio, nem do cachorro da sua irmã, nem do primo do seu vizinho. A aniversariante do dia é Jojo Moyes! [aplausos, assobios, gritos, confetes] E coincidentemente [sim, foi coincidência], hoje eu vim falar mais um pouquinho da sua obra prima, Como Eu Era Antes de Você.
        Vocês devem estar pensando "Mas Michelle, a gente já sabe que vocês leram o livro Como Eu Era Antes de Você no Clube do Livro." Muito bem, fizeram o dever de casa e acompanharam o blog. Sabem também que amamos a leitura, e que foi um livro que mudou a vida de algumas de nós, inclusive a minha. No entanto, não estou aqui para falar do livro...
       Ao contrário da criação literária de Jojo Moyes, a criação cinematográfica não teria o poder de mudar a minha vida. A pergunta que fica é: mas se a ideia da segunda era adaptar a primeira, como a impressão de uma obra pode ser então diferente da outra? Vocês são leitores perspicazes, sempre fazem boas perguntas! Bem, vou explicar por partes.

Bom, em primeiro lugar gostaria de falar do elenco. Se eu pudesse classificar alguns pontos do filme, o melhor prêmio iria para esses atores incríveis! Sam interpretou um Will exatamente como eu o imaginava: Um homem cheio de energia que viu sua vida e seus sonhos escorrerem por seus dedos feito areia, o que o tornou amargurado, revoltado, triste. Emilia interpretou uma Louisa perfeitamente acomodada com a vida, sem perspectivas de crescimento, sem auto estima, mas com muita vida. Uma garota feliz apesar de tudo. 5 estrelas pra esses dois. 
Outro ponto que merece elogio é o cenário. Conseguiram trazer para a tela exatamente o que Jojo trouxe no livro. A casa, o castelo, os jardins, o local do casamento, o Dignitas. O que mostra uma preocupação por parte da produção por uma adaptação adequada. 5 estrelas!
E o que dizer da trilha sonora maravilhosa que embalou nossos sentimentos? Ed Sheeran, Imagine Dragons, entre outros músicos e bandas espetaculares, deram um toque mais do que especial ao filme. Mais 5 estrelas com certeza!

O filme, no geral, foi muito bom, a história muito bem interpretada, e ficou bem fechadinho, apesar de todos os cortes - afinal estamos falando de resumir 300 páginas em 1h50'. No entanto preciso ressaltar algumas coisas.
No aspecto Lou, alguém que não leu o livro, sabe por que ela se veste daquela forma? Ou sabe por que ela perdeu as perspectivas? Não, ela não foi sempre assim. Existe uma cena - para quem leu, capítulo 12! - que serviria perfeitamente para explicar isso. No entanto, a produção achou por bem deixar essa cena de fora. Para o filme por si só pode até ser considerado um plot desnecessário, mas sabendo que a ideia era adaptar o livro e passar uma ideia de quem era a Lou antes do Will, acho que foi um furo. Se você assistiu ao filme com o conhecimento prévio da leitura pode ate não ter sentido, mas pra quem não leu fez total diferença.
       Outro detalhe negativo que reparei foi no relacionamento dos pais do Will, que não era harmônico, nem amoroso. Na verdade eles estavam apenas adiando o divórcio, aumentando o desconforto de Will que sabe que o que os prende é a condição dele, e isso fica mais do que claro no livro. Outro furo, produção. [Se você quer saber mais sobre isso, vá ao capítulo 21. Não vou te dar isso de bandeja.]
       Existe um personagem no livro que não aparece no filme. Ritchie [pág 185 para quem não se lembra]. Trata-se de um tetraplégico que o tempo todo ajuda Lou. Eles se falam pela internet, num fórum/sala de bate papo, e é através dele que Lou começa a aprender a lidar com Will. É ele quem da idéias sobre o que fazer, onde ir, e da a ela um vislumbre do que se passa na cabeça de Will, coisa que sozinha Lou jamais conseguiria. Pra mim esse cara foi de suma importância para a história, contudo nem citado no filme ele foi. Jojo encontrou uma forma de mostrar o que pensa com respeito a tetraplegia no livro, de maneira a tornar mais especial a vida do ser humano, mesmo com a deficiência, mas no filme decidiu não levar isso em consideração. Senti muito a falta dele. Quem não leu não sentiu, o que mostra mais uma vez que para o filme em si o personagem foi "desnecessário", mas pra adaptação não. 

Bom, não tenho mais em quê me alongar em aspectos negativos do filme. Por si só o filme foi muito bom, recomendo pra todo amante de um bom romance chorável [sim, acabei de inventar essa palavra!]. Mas como Adaptação, a mim deixou um pouco a desejar. Enfim, espero que vocês assistam, e quem já assistiu, que tenha gostado, e que não brigue comigo, essas são apenas as minhas humildes percepções.

FICHA TÉCNICA
Nome Original: Me Before You
Ano de Lançamento: 2016
Diretora: Thea Sharrock
Gênero: Drama/Romance
Adaptação de: Como Eu Era Antes de Você

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Fight like a Lady

(por Silvana Fonseca)

Filme baseado no livro com mesmo nome, do autor americano Seth Grahame-Smith, lançado em fevereiro deste ano no Brasil, Orgulho, Preconceito e Zumbis (OPZ carinhosamente) traz como diz o próprio título uma adaptação um tanto diferente do romance histórico de Jane Austen, Orgulho e Preconceito com o elemento em alta: Zumbis.

Basicamente, a história do filme se ambientaliza na Inglaterra do século 19, tendo as irmãs Bennet como guerreiras shaolin (meio a lá Bruce Lee e Jack Chan) treinadas para matar mortos vivos em uma espécie de apocalipse zumbi. Dando destaque aos personagens principais como o clássico de Jane Austen: Elizabeth Bennet, interpretada pela Lily James (a mesma que fez a nova versão Disney de Cinderela) e Sr. Darcy, interpretado pelo Sam Riley (o corvo em Malévola) que em meio a todo esse caos zumbi se apaixonam apesar das divergências iniciais.

No geral, o filme agrada bastante aos olhos de quem assiste OPZ, pois achei a produção muito bem feita, principalmente em termos de figurino, retrato, sequências de luta e trilha sonora. Há controvérsias com a escolha do elenco (alguns gostaram e outros nem tanto...), porém achei todo o elenco bastante forte, destacando Lily James que trouxe uma Lizzie bastante enérgica, decidida e perspicaz, Sam Riley como um Darcy pretensioso e arrogante e Matt Smith como o super engraçado Sr. Collins. Já a química entre Lizzie e Darcy não conseguiu me atrair, talvez porque senti que houve mais ação e isso talvez tenha mascarado mais do que deveria o romance do filme.
Pois bem, quanto as similaridades (ou não...) entre filme e livro, achei que conseguiram trazer a história do livro bem estruturada para o filme, porém, pecaram na ausência de trechos importantes (e ao meu ver primordiais) que não poderiam deixar de ser abordados no filme. Uma outra coisa que me incomodou (mas isso também é por culpa do livro) é o fato de como os zumbis foram abordados: como mortos vivos sem ameaça nenhuma que só estão no filme para enfeitar as cenas de luta (chega a ser cômico).

Resumindo, OPZ é um filme bem agradável de assistir, não possui a grandeza do clássico OP de Jane Austen, mas consegue lhe entreter e até lhe tirar boas risadas! E aí qual a opinião de vocês sobre o filme?! Conte-nos!

Título Original: Pride and Prejudice and Zumbies
Título no Brasil: Orgulho e Preconceito e Zumbis
Direção: Burr Steers
Produção: Natalie Portman, Allison Shearmur, Marc Butan, Sean McKittrick, Brian Oliver, Annette Savitch, Tyler Thompson
Lançamento: Fevereiro de 2016
Duração: 108 min


quarta-feira, 4 de maio de 2016

Dicas da Mih - Mother’s Day (Lançamentos #4)

E aí, o que você vai fazer domingo?
Ah é... É dia das mães. Temos que passar o dia com nossa rainha.
Mas isso não significa que não podemos ir ao cinema!
Minha dica hoje é pra você levar sua mãezona ao cinema. Sim, e faça o favor de pagar a entrada dela!
Nesta comédia romântica, várias histórias associadas à maternidade se cruzam: Sandy (Jennifer Aniston) é uma mãe solteira com dois filhos, Bradley (Jason Sudeikis) é um pai solteiro com uma filha adolescente, Jesse (Kate Hudson) tem uma história complicada com a sua mãe, Kristin (Britt Robertson) nunca conheceu a sua mãe biológica e Miranda (Julia Roberts) é uma escritora de sucesso que abre mão de ter filhos para se dedicar à carreira.
Com um histórico de filmes super conhecidos, como Idas e Vindas do Amor, Noite de Ano Novo e A Montanha Enfeitiçada, O Maior Amor do Mundo é dirigido por Garry Marshall, e conta com um elenco de peso: Jennifer Aniston, Julia Roberts, Kate Hudson, Jason Sudeikis. A promessa é de uma Comédia Romântica leve para curtir com a família.


É bem verdade que o filme não recebeu as melhores críticas, acumulando apenas 1,3 estrela pela imprensa. Mesmo assim, eu pretendo assistir, pra poder tirar minhas próprias conclusões. Convido vocês a fazer o mesmo! ;)

LANÇAMENTO: 5 de maio de 2016
Confira a programação dos cinemas mais próximos!

Beijinhos
Até a próxima!

terça-feira, 26 de abril de 2016

500 Dias com Ela

Por Thais Sarmento

500 dias com ela é um filme atípico, possui uma historia agridoce, delicada e bem realista, tratando sobre o nosso tão conhecido e emblemático tema o “amor” de uma forma original e bem real. O filme constrói uma narrativa cheia de flashbacks, e blocos de lembranças muito originais retratando os pensamentos dos personagens de forma criativa sem seguir uma sequência linear.

O filme conta a historia de amor, amizade e desilusão de Tom Hansen interpretado por Joseph Gordon-Levitt um jovem arquiteto que trabalha escrevendo cartões comemorativos e que acaba se apaixonado pela sua colega de trabalho Summer Finn, uma garota super moderna, doce, bem decidida e extremamente desencanada com relação a relacionamentos vivida por Zooey Denschanel, queridinha do cenário Indie e vocalista da banda She and Him. 

A narrativa do filme mostra de forma original o relacionamento que os dois personagens criam com uma perspectiva diferente, pois apresenta um rapaz sonhador e apaixonado em contrapartida uma jovem racional e sem pretensões com relação ao amor. Chocando certos expectadores que não entendem o ponto de vista da personagem Summer que é um contraste da personalidade excessivamente romântica e um pouco imatura de Tom.

Regado à boa musica o filme possui uma trilha sonora impecável, com referências musicais maravilhosas por todo o filme como as bandas The Smiths, Joy Division, The Clash, Regina Specktor, Carla Brune, Hall & Oates e etc.

Se você está procurando um filme com características marcantes, 500 dias com ela é o filme certo para você, pois ele é um romance agridoce que trata sobre pessoas, ideais e o que é prioridade e não uma simples historia de amor, sendo assim o filme faz com que faz com que os espectadores não consigam prever o que vira em seguida, a cada passar dos dias e a cada narração, nos surpreendemos com as atitudes dos personagens e os rumos que a história toma.

Nome original: 500 days of Summer.
Ano de lançamento: 2009
Diretor: Mark Webb.
Gênero: Drama e comédia romântica.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Clube do Livro - "Orgulho e Preconceito" e "A Dama Dourada"

O debate do Clube do Livro no mês de Dezembro foi bem diferente. Como você já deve ter reparado, Orgulho e Preconceito foi o livro debatido. Você deve pensar “Mas vocês já leram 174820 vezes esse livro, e já devem ter falado sobre ele 97582659 vezes!” E sim, você está certo, mas o diferencial é que cada menina foi desafiada a ler esse livro em OUTRO IDIOMA! E o filme foi um lançamento 2015, um drama baseado numa história verídica. Vamos ver o que rolou?


LIVRO:
- A leitura em uma língua estrangeira trouxe novas experiências e nuances antes não percebidas, e agora ficaram  evidentes.
- Ler Orgulho e Preconceito depois de tantas adaptações - filmes e livros e fanfics - trouxe uma reflexão mais aprofundada. Enquanto o livro traz a visão de Lizzie, tivemos leituras de “O outro lado de Orgulho e Preconceito”, “As Sombras de Longbourn” e “O Diário de Mr. Darcy” para contrastar, com as visões do Darcy e dos empregados. Foi legal fazer essa reflexão.
INGLÊS - Algumas piadas em inglês fizeram mais sentido; a timidez do Darcy ficou mais nítida, e menos confundida com presunção; a discussão da Lady Catherine com a Lizzie trouxe
muitas das palavras que o próprio Darcy havia utilizado quando pediu a primeira vez a mão da Lizzie, deixando muito claro a influência da tia na personalidade do sobrinho.
FRANCÊS - “Mes sentiments et le désir ne changent pas, mais dites-moi un mot, et je vais toujours.” Descobrimos que é possível se apaixonar ainda mais pelo Mr. Darcy!
MANGÁ EM INGLÊS - Foi bem legal ver as caracterizações dos personagens! Algumas coisas ficaram bem diferentes do que imaginamos, ou do que o cinema desenha pra gente!
ESPANHOL - Deixou a leitura mais leve e divertida! Ficou muito engraçado! E quem não leu já ficou imaginando um Orgulho e Preconceito versão novela mexicana!


FILME:


Título Original: Woman in Gold
Título no Brasil: A Dama Dourada
Diretor: Simon Curtis
Distribuidor: Diamond Films
Classificação: 10 anos
Duração: 1h50min
SinopseDécada de 1980. Maria Altmann (Helen Mirren) é uma judia sobrevivente da Segunda Guerra Mundial que decide processar o governo austríaco para recuperar o quadro "Woman in Gold", de Gustav Klimt - retrato de sua tia que foi roubado pelos nazistas durante a ocupação. Ela conta com a ajuda de um jovem advogado, inexperiente e idealista (Ryan Reynolds).

- Carga dramática no ponto certo. Final feliz! Ryan Reynolds gato!
- Helen Mirren é uma lady!
- Alguém discorda???

Um filme intenso, forte e expressivo, que trouxe reflexões profundas. Até os personagens entendem com o decorrer da história que a questão vai muito mais além do que simplesmente o financeiro. A crítica com relação ao sistema, que diz que apoia mas apenas até onde não o prejudica, também é muito forte, e a carga emocional, por saber que é uma história real, aumenta a expectativa pelo desfecho feliz.
Teria tudo pra ser um filme mega triste, mas como a perseguição aos judeus foi retratada por flashes de memória, tornou o drama mais leve, sem perder a emoção. O cenário político da época foi muito bem mostrado. As cenas dos tribunais foram ricas em detalhes e muito reais.
E o que dizer da Trilha Sonora? Uma das coisas boas que o Clube do Livro das Garotas de Pemberley  trouxe foi o gosto pela análise da trilha sonora dos filmes/séries. Antes, a maioria não prestava atenção nisso, hoje quase todas já são atentas a esse tópico, que não deixou a desejar na Dama Dourada. A trilha sonora nos leva para o tom do drama. As vezes uma cena sem diálogos, mas a música te faz sentir o que o protagonista sente. Muito bem colocado.
Foi muito legal ver também o desfecho da história, na verdade já nos créditos, quando diz onde eles usaram o dinheiro que receberam: doações para caridade, museus de arte e pro museu de memória do holocausto. Mostra que realmente a luta era por direitos, não por dinheiro.

Por fim, com as palavras de quem escolheu o filme pro debate: “Acho que o objetivo do filme não foi apenas alertar contra o nazismo, mas mostrar que quando você está certo, não há lei nem esforço que te impeça de reaver o que é seu. Mostrou que nem tudo é perfeito na história do mundo, que o ruim aconteceu pra que não se repita. E o fim não justifica os meios.”

sábado, 7 de novembro de 2015

Clube do Livro - "As Patricinhas de Beverly Hills" e "Capitães de Areia"

No Clube do Livro do mês de Outubro das colaboradoras do As Garotas de Pemberley discutimos as obras Capitães da Areia e As Patricinhas de Beverly Hills.

Capitães da Areia é um dos livros mais influentes do escritor baiano Jorge Amado. Publicado em 1937, o livro conta a história de um grupo de crianças de rua, lideradas por Pedro Bala, que realizam pequenos furtos para sobreviver. O livro, um romance de formação, nos apresenta esses garotos, narrando a história de cada um, desde o porquê de estarem nas ruas, as principais características de cada um, a transição para a fase adulta e o destino que os aguarda. O livro também narra a interação dessas crianças com a comunidade em que estão inseridas, e mostra as diversas situações a que estão submetidos.

Jorge Amado é um escritor da segunda fase do Modernismo, caracterizada pelo Romance Regionalista. Desse modo, o livro apresenta as principais características desse período, como: o realismo crítico, que denuncia determinada questão social, no caso do livro, os menores abandonados; a linguagem próxima a fala, reproduzindo a linguagem regional; e o regionalismo nordestino. Por esses motivos, diversos exemplares da obra foram apreendidos pela polícia do Estado Novo, uma vez que o autor era filiado ao Partido Comunista. 

Algumas das garotas já havia lido a obra na época da escola e a escolha de um clássico nacional gerou uma polêmica, uma vez que há alguma resistência devido a forma como os clássicos nos são apresentados nos ensinos fundamental e médio. De maneira geral o livro nos comoveu, não somente por seu realismo, como também por tratar de uma problemática infelizmente muito atual. Mesmo depois de quase 80 anos e diversas conquistas sociais, ainda podemos observar crianças e jovens vivendo nas ruas, e hoje o problema é agravado pela dependência de drogas como a cocaína e o crack. 
Título Original: Capitães de Areia
Autor: Jorge Amado
Editora: Companhia das Letras
Ano de Lançamento: 1937


Se por um lado Capitães da Areia trata uma questão social atemporal, o filme escolhido apresenta uma realidade diametralmente oposta. Clueless, ou As Patricinhas de Beverly Hills foi lançado em 1995 e é inspirado na obra da Jane Austen que comemora o bicentenário de publicação nesse biênio (2015-2016), Emma. O filme, ambientado na região mais nobre de Los Angeles, Califórnia, conta a história da Cher (Alicia Silverstone), que assim como a Emma, é linda, inteligente e rica; e destaca a suas dificuldades em conseguir a habilitação, suas tentativas de bancar o cupido ou a fada madrinha, transformando o visual e alguns hábitos da novata Tai (Britanny Murphy). Porém, ao contrário da Emma, Cher tenta se envolver em relacionamentos e assim como ela, não percebe que o amor pode estar mais próximo do que imagina.
A maioria de nós tivemos o primeiro contato com o filme ainda na infância, quando nem sabíamos quem era Jane Austen e ter um guarda roupa como o da Cher era um sonho de consumo, apesar das ressalvas quanto a moda na época. A trilha sonora, composta por bandas influentes no início dos anos 1990, como Aerosmith, também foi elogiada. O filme foi considerado muito divertido e Josh (Paul Rudd), versão do Knightley no filme, arrancou muitos suspiros.

  • Título Original: Clueless
  • Título no Brasil: As Patricinhas de Beverly Hills
  • Direção: Amy Heckerling
  • Classificação: 12 anos
  • Duração: 97 min
  • Lançamento: 1995

sábado, 10 de outubro de 2015

Clube do Livro - "Amor e Inocência" e "Uma Rosa do Inverno"

Olá meninos e meninas!

Estamos aqui hoje para contar pra vocês o que rolou no nosso debate desse mês! Dessa vez teremos os dois aqui, o filme e o livro. Prontos?

FILME



  • Título Original: Becoming Jane
  • Título no Brasil: Amor e Inocência
  • Direção: Julian Jarrold
  • Produção: Scion Filmes e Julian Jarrold
  • Lançamento: 2007
  • Duração: 121 minutos

Pontos positivos: Elenco perfeito - Anne Hathaway foi uma Jane Austen perfeita. E o que dizer de McAvoy? [suspiros e corações], cenário maravilhoso que nos transporta para dentro da história, roupas incríveis e condizentes. Em se tratando da realidade: o noivado de Cassandra e morte do noivo, a relação do Henry com a Condessa, o irmão doente... Nesses pontos o filme não se distanciou da história da vida de Austen. Contudo...
“Gostamos de pensar que ela teve um beijo daqueles!” Contudo, foi tudo muito dramático, pois sabemos que a relação Jane x Lefroy não passou de um flerte.
Outra parte fantasiosa: O pedido de casamento do sobrinho da condessa. Jane só recebeu uma proposta de casamento na vida, e foi do irmão das amigas dela.
Única crítica [sim, única]: a maior parte do filme é fantasiosa. Muitas coisas não condizem com a realidade da vida de Jane.

Ao final, aplaudimos o filme. Trouxe-nos uma visão feliz, de um amor correspondido, e um link com diversas partes das obras que ela escreveu como se fosse inspirado na própria vida.
Por fim: Ela merecia ter vivido um grande amor!

LIVRO


  • Título Original: A Rose in Winter
  • Título no Brasil: Uma Rosa do Inverno
  • Autora: Kathleen E. Woodiwiss
  • Editora: Record
  • Tradução: Aulyde Soares Rodrigues
  • Páginas: 332
  • Sinopse: Casada com um estranho a quem não podia trair...
    Possuída por um amor que não conseguia esquecer...

    Este é o coração atormentado da jovem Erienne que, para salvar o pai da ruína financeira, acaba descobrindo o homem que irá transformar totalmente a sua vida.

    Foi no norte da Inglaterra que tudo começou. O pai de Erienne deu a mão de sua filha ao mais rico pretendente para sanar suas dívidas de jogo. Agora, ela era a Lady Saxton, senhora de uma grande propriedade, anteriormente arruinada pelo fogo, e esposa de um homem de aparência misteriosa que despertava nela o medo e a piedade.

    Saxton, o marido misterioso que ocultava o rosto com uma enigmática máscara, irá confundir os sentimentos de Erienne até quase o fim da história. Até lá, o leitor irá acompanhar o suspense e o drama de uma mulher apaixonada pelo inimigo do pai e desesperada pela iminente atração que o devotado marido estava lhe despertando.

    ERIENNE: Para salvar o pai da ruína financeira, ela se casa contra a vontade – leiloando seu amor a quem fizesse a oferta mais alta.

    SAXTON: O enigmático lorde – sua capa longa e esvoaçante ocultava um mistério, um coração vingativo...e paixões estranhas e secretas.

    SETON: Christopher Seton, homem do mar, ianque galante e sedutor, dono de olhos verde-cinza cheios de vida – é inimigo mortal do pai de Erienne.

    INTRIGA!
    No Norte da Inglaterra do século XVIII, nas ruínas de uma propriedade que fora importante no passado, uma noiva comprada descobriria a surpreendente verdade sobre o marido... e seria levada implacavelmente ao seu misterioso mundo, repleto de perigos, vinganças e desejos intensos nunca sonhados.
Impressões:
A história enrolou demais, a linguagem era exagerada e carregada, com muitos detalhes e passagens que poderiam ser cortadas - a pesquisa da casa, por exemplo. Era meio difícil acompanhar a mudança do narrador, e a história em si ficou dramática demais. E o “mistério” Seton/Saxon foi facilmente desvendado, logo no início da leitura. Mas no geral ate que a história foi interessante. A vingança movimentou o livro, na verdade.
Algumas já tinham uma expectativa negativa quanto ao livro, mas no final acabaram gostando - apesar de todas as críticas. O final foi um pouco óbvio, meio clichê, mas agradou. Não foi de forma alguma maravilhosa, mas também não foi ruim… 

E aí, já leu? E o filme, já viu? Concorda conosco? Deixe seu comentário!!! ;)

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Deliciosamente Chocolate

Por Thais Sarmento
Um filme dirigido por Lasse Hallstron que estreou em 2001 com nada menos que cinco indicações ao Oscar, com uma capacidade surpreendente de deixar qualquer um que assiste com água na boca.
Chocolate conta a historia de Vianne interpretada pela atriz Juliette Binoche, uma mulher a frente do seu tempo, espirituosa e nômade e de sua filha de seis anos, que ao se mudaram para uma pacata e antiquada cidade francesa causam um grande estranhamento aos moradores com seu comportamento.
A personagem Vianne causa comoção ao abrir na cidade no meio de uma quaresma religiosa uma chocolataria exótica que causa aos que vêem uma boa sensação de água na boca.  Ao adivinhar os gostos por chocolate dos moradores a protagonista conhece as historias que envolvem a pacata cidade e a personalidade dos seus moradores promovendo através de seu carisma e dos seus deliciosos chocolates grandes mudanças em suas vidas.

 O filme e recheado de dramas e historias familiares que são aguçadas com a chegada de outro grupo de forasteiro a cidade. Um grupo de ciganos liderados por Roux interpretado por Johnny Depp agita a cidade, que os repelem por temerem seus costumes inapropriados segundo os bons costumes da época.

Aos receber em sua loja e travar amizades com os novos moradores Vianne se vê em confronto com os moradores conservadores que resistem a descobrirem a felicidade ao apreciarem o doce sabor de seus chocolates.
Esse comovente filme mostra as mudanças que ocorrem com as pessoas que se desprendem de convenções, normas e traumas familiares que os aprisionam, com personagens fortes, doces e decididos, com uma bela locação e trilha sonora.
Então peguem suas barras e caixas de chocolate e aproveitem esse filme delicioso!

  • Título Original: Chocolat
  • Título no Brasil: Chocolate
  • Direção: Lasse Hallstrom
  • Produção: David Brown
  • Lançamento: 2000 (EUA), 2001 (BRA)
  • Duração: 122 minutos

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Clube do Livro - A Jovem Rainha Victoria

Título Original: The Young Victoria
Título no Brasil: A Jovem Rainha Victoria
Diretor: Jean-Marc Vallé
Distribuidor: Europa Filmes
Classificação: 10 anos
Duração: 105min 

Sinopse: Dominada por sua mãe possessiva desde criança, a jovem Vitória (Emily Blunt) se recusa a conceder a ela a regência nos últimos dias de seu tio, William IV. O maior interessado em que isto ocorra é John Conroy, secretário particular da mãe de Vitória, que sabe que perderá poder e prestígio tão logo ela alcance a maioridade e assuma a coroa inglesa. Pouco antes de ser coroada, Vitória se aproxima de Albert (Rupert Friend), príncipe da Bélgica, que se afeiçoa a ela. Após ser coroada ela passa a ser cortejada pelo lorde Melbourne (Paul Bettany), primeiro ministro da época. Dividida entre Melbourne e Albert, Vitória se vê diante de uma crise institucional devido à sua interferência nos assuntos políticos do país.



Esses foi um dos poucos casos de unanimidade: TODAS amamos o filme!!! Victoria e Albert formam um lindo casal e saber que essa é uma história real nos deixa mais esperançosas. É muito interessante ver como essa relação se desenrolou, o amor, a amizade e o companheirismo, como eles se apoiavam. Outro aspecto ressaltado foi a trajetória de superação da rainha. Victoria foi criada para se considerar frágil, mas mesmo assim se negou a assinar a regência, e foi uma grande rainha, mesmo que sua inexperiência tenha a deixado vulnerável a manipulação no inicio. Conhecer a trajetória de uma mulher forte em uma época em que nosso gênero não era valorizado é muito inspirador,



A escolha dos protagonistas também foi muito elogiada. Emily Blunt está linda como Victoria, e Rupert Friend, nosso eterno Mr. Wickham, muito charmoso como o príncipe Albert. 



O roteiro do filme apresenta muitas semelhanças com a história original, apesar de algumas partes terem apresentado algum colorido, como o atentado no final. Victoria foi rainha por 63 anos e sete meses, sendo o segundo mais longo da monarquia britânica, ficando atrás somente do reinado de Elizabeth II, atual monarca e trisneta de Victoria. Durante seu reinado, a Inglaterra assistiu a Segunda Revolução Industrial e a expansão imperialista. Já Albert foi um dos principais conselheiro de Victoria, e apesar de estrangeiro, consegui aos poucos ser popular entre os britânicos. Ele também foi um grande apoiador das artes e das ciências.  O casal teve nove filhos. Albert morreu em 1861, aos 42 anos e a Rainha ficou de luto pelo resto da vida. 


O filme ganhou o Oscar de Melhor Figurino em 2010. Cada vestido usado por Emily Blunt custou 10 mil libras e alguns são replicas de modelos usados pela Rainha. A responsável pelo figurino, Sandy Powell, também foi premiada na mesma categoria em 1999, por Shakespeare Apaixonado e em 2005, por O Aviador. 





Por As Garotas de Pemberley