
Era uma tarde de sexta. E foi amor à primeira vista. Vi tudo duas vezes no mesmo dia. Mas só fui me interessar mesmo pela obra da Jane Austen depois de ler Crepúsculo, pois seus livros eram os preferidos da Bella (sim, a saga serviu pra alguma coisa).
Desde aquela tarde de sexta feira são mais de seis anos de uma admiração que cresce a cada parágrafo lido de cada uma de suas obras. Já li alguns de seus livros várias vezes. Decorei algumas falas do filme Orgulho e Preconceito, que já vi pelo menos 10 vezes. E me diverti com algumas obras contemporâneas inspiradas nos seus livros (♥ The Lizzie Bennet Diaries). Qual foi minha surpresa ao descobrir que meu filme favorito da infância, As Patricinhas de Beverley Hills, era uma versão de Emma?
Qual seria o segredo dessa mulher que continua famosa mesmo quase 200 anos depois de sua morte? Resposta: as situações encaradas por seus personagens, lá no século XIX, continuam atuais. E, dessa maneira, podemos aprender muito com suas personagens. Aprendi com a Elinor a importância de se manter o bom senso, mesmo nos momentos mais difíceis. Com a Lizzie, que não podemos nos deixar cegar pelas primeiras impressões. Com a Emma, que não somos donas da verdade. Com a Anne, a importância da paciência. Com a Catherine, que temos que tomar cuidado e não confundir realidade com ficção.
Jane Austen também nos faz sonhar. Como não cair de amores pelo racional Mr. Knightley? Pelo divertido Mr. Tilney? Pelo constante Capitão Wentworth? E por último, e mais importante, pelo Mr. Darcy, a encarnação do homem que muda por amor?
E o melhor: acompanhar a sua obra me levou a
conhecer pessoas incríveis. Jane Austen não colheu os louros por sua obra, uma
vez que elas foram publicadas de maneira anônima. Mas postumamente, são
diversas as homenagens que lhe são prestadas. Jane Austen, eu pudesse te encontrar,
só queria dizer uma coisa: Muito Obrigada!!!