Título no Brasil: O diário de Anne Frank
Autora: Anne Frank
Editora: Record
Tradução: Alves Calado
Número de páginas: 414
Entretanto,
indo muito além do que os livros de histórias podem retratar, em 12 de junho de
1942, vamos encontrar a pequena Anne Frank, em seu quarto, escrevendo em um
diário que ganhara no seu 13º aniversário. Suas primeiras palavras:
“Espero
poder contar tudo a você, como nunca pude contar a ninguém, e espero que você
seja uma grande fonte de conforto e ajuda.”
No
começo do diário, Anne conta-nos sobre sua rotina, como são as idas à escola,
como ela era popular entre os amigos, e o quanto era admirada pelos garotos.
Anne vivia em uma confortável casa com os pais e a irmã Margot.
Após
a ida de sua família para um anexo secreto, no qual se escondiam dos soldados
nazistas para não irem para os campos de concentração na Alemanha, Anne retrata
em seu diário como era o dia a dia dela e de todos que moravam nesse local.
A
percepção de como uma garota se sentia com um futuro tão incerto, comove e nos
envolve pouco a pouco com essa protagonista de uma história que, por ser real e
não fictícia, nos impressiona página a página durante a leitura.
Kitty, como era chamado seu diário, tornou-se
para a adolescente uma fonte de desabafo, no qual ela se sentia segura e ali
colocava suas alegrias, aflições, angústias, medos.
O
resultado disso é um leitor cativado por Anne Frank, a doce adolescente que
dividiu conosco um pedaço de sua vida por meio de seu diário. Além de ter se
tornado um registro histórico, sua história tem também relevante papel na
literatura, e sua leitura agrada públicos de todas as idades, desde jovens
curiosos por saber como era a vida de uma adolescente da década de 1940, até o público
mais maduro, que dirige seu olhar para o lado mais humano dessa história: o
sofrimento ao qual o povo judeu foi submetido durante a Segunda Guerra Mundial.