Título Original: 9 rules to break when romancing a Rake
Autora: Sarah MacLean
Tradução: Fabiana Colasanti
Editora: Arqueiro
Páginas: 384
Sinopse: “A sonhadora Calpúrnia Hartwell sempre fez tudo exatamente como se espera de uma dama. Ainda assim, dez anos depois de ser apresentada à sociedade, ela continua solteira e assistindo sentada enquanto as jovens se divertem nos bailes. Callie trocaria qualquer coisa por uma vida de prazeres.
E por que não se arriscar se, aos 28 anos, ela já passou da idade de procurar o príncipe encantado, nunca foi uma beldade e sua reputação já não lhe fará a menor diferença? Sem nada a perder, a moça resolve listar as nove regras sociais que mais deseja quebrar, como beijar alguém apaixonadamente, fumar charuto, beber uísque, jogar em um clube para cavalheiros e dançar todas as músicas de um baile. E depois começa a quebrá-las de fato.
Mas desafiar as convenções pode ser muito mais interessante em boa companhia, principalmente se for uma que saiba tudo sobre quebrar regras. E quem melhor que Gabriel St. John, o marquês de Ralston, para acompanhá-la? Afinal, além de charmoso e devastadoramente lindo, ele é um dos mais notórios libertinos de Londres.
Contudo, passar tanto tempo na companhia dele pode ser perigoso. Há anos Callie sonha com Gabriel e, se não tiver cuidado, pode acabar quebrando a regra mais importante de todas – a que diz que aqueles que buscam o prazer não devem se apaixonar perdidamente.”
Lançado em 2010, Nove regras a ignorar antes de se apaixonar é o primeiro romance de época da escritora estadunidense Sarah MacLean. O livro também é o primeiro da trilogia “Os Números do Amor”, que conta a história dos irmãos St. John, Gabriel, o Marquês de Ralston, e Nicholas, seu irmã gêmeo, ambientado no período conhecido como Regência Britânica. A família foi marcada pelo escândalo da fuga da mãe dos gêmeos quando eles ainda eram crianças. Ralston e Lord Nicholas não se importavam com a reputação da família, até a chegada de Juliana Fiori, meia-irmã italiana dos gêmeos, que também fora abandonada pela mãe. Com isso há a necessidade de se recuperar a reputação da família, para que Miss Fiori possa se aceita na sociedade, apesar de ser filha bastarda da marquesa desaparecida.
Callie possui uma reputação exemplar. Boa moça, boa filha, boa irmã. Sempre fez tudo que se espera de uma moça naquele período. Porém nem isso, nem o título da família, o condado de Allendale, superam o fato dela não se adequar aos padrões estéticos daquela sociedade (Callie possui curvas generosas). Aos 28 anos, e conformada com o status de solteirona, ela resolve fazer aquilo que tinha vontade, mas não podia por ser mulher. Porém o Marquês de Ralston decide que ela é a pessoa ideal para ser a acompanhante de Juliana, e ao descobri os riscos que Callie está disposta a correr para por em prática seus sonhos, passa a temer que isso prejudique a reputação de sua irmã, e assim Callie e Gabriel passam a protagonizar um embate muito divertido e sensual.
O livro também se destaca pela discussão do papel da mulher naquela sociedade, e o impacto derivado da não adequação a determinados padrões pré determinados, como a marginalização da marquesa, por abandonar a família; de Callie, por não se adequar aos padrões estéticos; e Juliana, por ser estrangeira e bastarda. Além disso somos apresentados a repercussão do abandono na maneira como Gabriel, Nicholas e Juliana lidam com seus sentimentos, e principalmente, com o amor.
Os outros dois livros da trilogia serão publicados nos próximos meses: Dez formas de fazer um coração se derreter (Nicholas); e Onze leis a cumprir na hora de seduzir (Juliana). Sarah MacLean possui outros livros publicados no Brasil, a premiada série pré vitoriana “O Clube dos Canalhas”, composta por quatro livros, que pertence ao catálogo da Editora Gutenberg. Uma curiosidade é que os acontecimentos de “O Clube dos Canalhas” estão ligados a “Os Números do Amor”, uma vez que as duas séries possuem personagens em comum.