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sábado, 9 de abril de 2016

Livros que mudaram minha vida [Silvana]







Retomando a nossa série de postagens sobre os“ livros que mudaram a minha vida”. Hoje a GDP Silvana relata um pouquinho sobre os livros que mais marcaram sua vida de uma certa forma. Vamos lá?!



Desde criança gosto muito de ler, porém somente aos 14 anos surgiu o primeiro livro que realmente me marcou, foi a primeira vez que li o Pequeno Príncipe. Sabe aquele livro que te traz uma sensação deliciosamente boa? Então, foi ele. Eu estava entrando para um Grupo Jovens da Igreja e foi uma indicação da coordenadora do grupo, já que o tema daquele encontro era: “ Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” Nunca mais vou me esquecer de como aquela história me mostrou como o amor pode ser tão simples e o mundo tão perfeito nas pequenas coisas.


Não tenho como não citar Orgulho e Preconceito, da minha amada escritora preferida Jane Austen (detalhe: é muito amor, isso mesmo!). Depois de ter assistido uma segunda vez o filme, há uns 4 anos (porque na primeira vez que eu assisti não dei a mínima para a história... acreditam nisso?!) percebi que estava apaixonada pela história, comprei o livro e foi a decisão mais assertiva na minha vida de leitora! Foi depois de OP que passei a ser uma viciada em romances, principalmente os históricos e clássicos, a partir dele que passei a amar literatura inglesa e também a buscar na internet outras pessoas que gostassem, resultado... o encontro épico das Garotas de Pemberley! Realmente mudou minha vida!!!



O último e o mais recente livro que marcou minha vida de um jeito muito especial foi Como eu era antes de você, da JojoMoyes. Depois que li na internet a notícia do lançamento do filme deste livro, decidi por lê-lo. Faz quase 3 meses que este incrível livro me tocou profundamente. Este é um daqueles livros que te deixa de ponta a cabeça, te vira pelo avesso, dá um tapa na sua cara e você acaba gamando nele?! (Meio perturbador!).Assim mesmo, perturbador, este livro mudou tantas visões que eu tinha sobre: amor, dor, perdão, escolhas, momentos, vida e morte.  Acho que por me entregar totalmente ao livro, me emocionei com a história e me coloquei como protagonista. Posso dizer com toda a sinceridade que eu realmente era outra Silvana antes dele (trocadilho com o título?).

Penso que livros são passagens para outros mundos interconectados no nosso próprio e que possuem grande poder de influência. Espero que como eu, vocês também encontrem livros que tragam alguma mensagem, que transformem, que marquem suas vidas de uma forma especial.

“Ao abrir um livro, vislumbro um horizonte, onde a vista vai muito além do ponto.”

Elan Klever

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Clube do Livro - O Pequeno Príncipe


No nosso último debate foram discutidos o livro e o filme O Pequeno Príncipe. Dentre todos os
nossos debates, esse de longe foi o mais reflexivo e “filosófico”, talvez por todas as interpretações que o livro pode gerar com suas metáforas. Já o filme de 1974 dirigido por Stanley Donen não foi muito bem aceito pela maioria, principalmente por ser um musical. 

Sinopse: 
"O Pequeno Príncipe é uma fábula. Ou se preferirmos, uma parabola. Não é um livro para crianças, porque traz justamente a mensagem da infância, a mensagem da criança. Essa criança que irromperá de repente no deserto do teu coração, a milhas e milhas de qualquer região habitada. A menos que não queira ver, a face do Pequeno Principe, a face de um outro, coroada com os espinhos da rosa.... Este livro é também um teste. É o verdadeiro desenho numero 1. Se não o quiseres compreender, se não te interessas pelo seu drama, fica aqui a sentença do Principe: Tu não és um homem de verdade. Tu não passas de um cogumelo." ( Livraria Saraiva)

Muitas de nós já tínhamos lido o livro na infância e algumas o tem como o livro preferido, uma obra que mudou até a mudar a forma de enxergar o mundo. Todas nós concordamos que a base de O Pequeno Príncipe é não deixar a criança que vive em cada um de nós morrer. Em vários pontos do livro Antoine de Saint-Exupéry ele fala que certas coisas os adultos não compreendem, talvez porque nos deixamos cegar pelas aparências e problemas mundanos. Concluímos que o princepezinho é algo que deveríamos ter dentro de nós, a essência de criança que não deveria se perder com o tempo.

Outro ponto que gerou bastante reflexão foi quando falamos das pessoas que o príncipe encontrou nos planetas que passou até chegar a terra. Essas pessoas que ele encontra são reais e convivemos com elas diariamente, muitas vezes somos como elas. Trabalhamos demais, bebemos de mais, mandamos demais. O fato de elas morarem sozinhas em um planetinha entendemos como uma metáfora para as pessoas que vivem em seu próprio mundo e se contentam com isso, é uma forma de falar do egocentrismo.

Uma das meninas fez uma comparação dessas metáforas do livro com as obras do Trovadorismo e foi além, comparou com Jane Austen. Os três pegaram figuras comuns na sociedade, representaram em forma de personagem e tornaram isso uma crítica social. Há quem diga que isso torna o livro complexo demais para crianças, mas discordamos. Talvez a criança não saiba expressar o que captou da leitura, mas provavelmente percebeu a essência da história. 


Dados do Livro:
Autor: Antoine de Saint-Exupéry
Título Original: Le Petit Prince
Ilustrador: Antoine de Saint-Exupéry
Tradução: Rodrigo Lacerda
Editora: Zahar
Páginas: 144