domingo, 9 de agosto de 2015

Especial Dia dos Pais

Hoje é um dia especial. Não que ele seja diferente dos outros, com mais ou menos horas, feriado, nada disso. Mas é porque tiramos esse dia para homenagear uma pessoa importante na nossa vida: Nosso(s) pai(s). E sendo assim, vamos falar um pouquinho sobre como nossa querida Jane Austen descreve essa figura em algumas de suas histórias:

Sr. Bennet – Não podemos toma-lo como um exemplo a ser seguido. Também não podemos negar que ele amava as filhas. Amava. Porém não tinha paciência para aturá-las. Para sua felicidade, a época dava-lhe uma boa oportunidade de fuga. E ele usava. Todas. Sempre. Não se preocupava em doutrinar as filhas, discipliná-las, encaminhá-las. Quando as esperanças de um herdeiro se desfizeram, sr. Bennet também se desfez. Não cuidou das despesas, não se inteiros da educação dada as filhas, não possuía pulso firme com as mais novas, e deixava clara a sua preferência pelas mais velhas, em especial por Elizabeth. Sempre irônico, fazia piada de situações as vezes sérias com seu humor ácido. Era um homem rude e sem classe, que se casou com uma mulher frívola e sem noção. Mas vamos admitir: é divertido!!! (Michelle)

Sr. Darcy – A pesar de não ser necessariamente pai, como irmão mais velho era um ótimo exemplo de amor paternal. Desde a morte dos pais, Darcy tomou para si a responsabilidade de cuidar e zelar por sua irmã mais nova, Georgiana. Fazia tudo por sua irmãzinha, tudo para vê-la feliz. Mantinha uma casa confortável, os melhores cômodos eram de uso exclusivo de Georgiana, incentivava-a no piano, nos serviços como anfitriã, em boas amizades, e sempre falava [bem] dela com um sorriso no rosto, um sorriso orgulhoso, como um pai falando dos filhos. (Michelle)

Em Mansfield Park somos apresentadas a dois tipos de pais. Sir. Thomas Bertram, pai de quatro filhos, inicialmente exerce sua paternidade baseada na autoridade, não se envolvendo na formação do caráter de seus filhos e de Fanny. Porém, a chegada destes a fase adulta manifesta as falhas nesse aspecto, principalmente quanto ao filho mais velho e das duas filhas. A percepção da sua negligência o leva se tornar mais aberto ao diálogo. Sua postura na ocasião em que Henry Crawford pede à mão de Fanny mostra um pouco disso, pois apesar de considerar a união vantajosa, Sir Thomas não obriga Fanny a se casar. Por outro lado, o pai biológico de Fanny, Sr. Price, é um pai omisso, mais preocupado com o oficio na Marinha que com os filhos. Nesse livro Jane Austen também chama a atenção para a ausência de uma boa figura paterna para a formação do caráter dos irmãos Crawford, principalmente no caso de Henry. (Aline)

O Sr. Woodhouse é aquele tipo de pai que é tão superprotetor que quase nos mata de raiva. Ele sempre tem um conselho de saúde e nos recrimina por não estarmos tomando os cuidados necessários. Entretanto, no fundo, os papais do tipo Woodhouse estão apenas amando através do cuidado, basta que se consiga enxergar isso e valorizar todos esses (irritantes) gestos de amor. (Raquel)

Sir Walter Elliot o pai de Persuasão é um homem cujo a vaidade é o início e o fim de sua personalidade, fato que o influencia até como tratar as próprias filhas, Elizabeth, Anne e Mary, pelas duas últimas ele não tem tanto apreço por não parecerem com ele, agora Elizabeth é seu tesouro, é como se fossem espelhos um do outro, não sei se ele ama realmente uma delas. Para mim ele não é um exemplo de pai a ser seguido, pq nunca sei se o que ele faz e diz é para benefício próprio ou em algum momento pensou realmente em suas filhas. (Flávia)










FELIZ DIA DOS PAIS!!!